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domingo, 24 de abril de 2011

Rafael Nadal vence Ferrer e é hexacampeão em Barcelona

Uma semana após ser heptacampeão do Masters 1.000 de Monte Carlo em cima de David Ferrer, Rafael Nadal voltou a bater o compatriota em uma decisão. Neste domingo, o número 1 do mundo conquistou o hexa no ATP 500 de Barcelona ao vencer o confronto, em 1h49m, por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/4.

Com o 20º triunfo no saibro nos últimos 21 jogos que disputou no piso, Nadal agora tem 75% de aproveitamento em finais de torneios da ATP: são 45 vitórias contra 15 derrotas em decisões de título.Esta foi a nona vez na história da competição que o troféu ficou nas mãos de um espanhol. Carlos Moya venceu em 2003 e Tommy Robredo em 2004; além deste ano, Nadal foi campeão de 2005 a 2009, e Fernando Verdasco ganhou o título em 2010. O último estrangeiro a comemorar em Barcelona foi o argentino Gaston Gáudio, em 2002.

Ferrer ameça, mas Nadal mostra quem manda
David Ferrer confirmou seu saque e teve um break point já no segundo game. O início promissor, porém, foi enganoso. Nadal mostrou ao compatriota que ele é quem manda no saibro. O número 1 do mundo não só reverteu a vantagem como quebrou o serviço rival três vezes seguidas. Sofreu um revés, é verdade. Mas, em 38 minutos, a parcial estava definida: 6/2.

No segundo set, Nadal confirmou o seu serviço e quebrou o de Ferrer na primeira oportunidade. Com o saque mais forçado, o número 6 do mundo cometeu uma dupla falta, mas também conseguiu um ace e devolveu os pontos com juros e correção. Foram duas quebras seguidas do serviço de Nadal: 4/2 para Ferrer.

Mordido, o número 1 da ATP provou que não chegou à liderança do ranking à toa. Em uma série incrível, Nadal ganhou quatro games seguidos, virou o placar para 6/4 e comemorou mais um ano de reinado em Barcelona.

Sesi bate Cruzeiro, cala o Mineirinho e conquista título inédito da Superliga

O Sesi entrou em quadra ciente de que encontraria do outro lado um adversário movido pelo desejo de derrubar seu último gigante na Superliga. Na caminhada até a decisão, o Cruzeiro levou ao chão o Pinheiros e o Vôlei Futuro, times recheados de campeões mundiais e olímpicos. Só faltava fazer o mesmo com o maior deles, aquele que teve a melhor campanha na fase regular e que tinha deixado um gosto amargo na boca dos mineiros com os dois triunfos anteriores. Mas Murilo e seus companheiros não vergaram. Não se curvaram a um Mineirinho lotado e o calaram: 3 sets a 1, parciais de 25/19, 19/25, 27/25 e 25/17.
Há quase dez anos, parte da equipe paulista estava no mesmo palco, mas o final da história foi bem diferente. Murilo, Sidão, Serginho e Giovane, então jogador, defendiam o Banespa e viram o Minas colocar a mão na taça. Neste domingo, puderam finalmente comemorar. Quebraram também um longo jejum. A última vez que um representante paulista fez esse gesto foi na temporada 2004/2005 com o triunfo do Banespa sobre o Minas.Enquanto o Mineirinho gritava a plenos pulmões na apresentação da equipe da casa, Wallace parecia não ouvir nada. De olhos fechados, tocava a rede como quem faz uma oração. Estava pronto para a batalha. Foi dele o primeiro ponto do jogo - ele faria mais 17 durante a partida. O Sesi parecia não se importar com a pressão. Mostrava empenho na defesa, disposição no ataque, mas errava saques. Melhor para o Cruzeiro, que aproveitava o excesso de força do adversário para equilibrar as ações. Chegou a ter o comando do placar no primeiro set, mas logo viu a reação.

O time de Murilo crescia. Serginho, que jogava com uma cinta para conter as dores que sentiu nas costas durante a semana, buscava todas as bolas, e o Cruzeiro sentia. A vantagem passou rapidamente para 23/19 e o time paulista não precisou mais olhar para trás: 25/19.
A tímida torcida do Sesi começou a ganhar voz. Se permitiu até mesmo cantar que o Mineirinho era dela. Os anfitriões precisavam provar que ela estava errada. Precisavam que o jovem Wallace, que chegou à decisão com o status de maior pontuador do torneio, acordasse. Aos poucos, ele ia se sentindo mais à vontade em sua primeira final. Enquanto isso, seus companheiros subiam o bloqueio e dificultavam o trabalho do rival: 8/4.

A essa altura, era o Wallace do Sesi que já não encontrava mais espaços para atacar. O levantador Sandro procurava então por Thiago Alves, que também encontrava a muralha armada a sua frente (16/10). Enquanto isso, o central Douglas passava por qualquer bloqueio. Após a troca de peças do técnico Giovane, a diferença caiu para três pontos. Um ataque de Murilo fez o Cruzeiro franzir a testa (20/18). Mas dois erros seguidos do Sesi fizeram o time respirar aliviado. A equipe paulista se ressentia dos pontos não marcados por seu oposto. Wallace já não apresentava o semblante confiante de antes e também não escondia a insatisfação com seus erros. Viu o Cruzeiro empatar a partida e recebeu o carinho de Sandro enquanto caminhava para o banco: 25/19.Surtiu efeito. Ele voltou a dar sua preciosa contribuição, e a equipe respondia. Estava outra vez atenta, outra vez vibrante e não esmorecia. Só que o levantador William conduzia bem a distribuição de bolas e também a arquibancada (11/11). Alheios aos cantos, Murilo & cia conseguiram a virada (21/20). Ficaram a dois pontos de fechar o terceiro set, mas não tiveram calma. Por três vezes o Cruzeiro provocou o empate. Giovane acalmava o grupo da lateral da quadra e comemorou a vantagem de 2 a 1 após um bloqueio de um de seus reservas, o ponta Japa: 27/25.
Quando o Cruzeiro piscou, o rival já tinha 15/6 no quarto set. Se agigantou de tal forma que não permitia qualquer chance de reação. Os anfitriões só tinham conseguido marcar oito pontos, contra 17 do Sesi. A força do conjunto paulista fazia a diferença. O técnico Marcelo Mendez ainda acreditava. Tentava tirar proveito da ausência de Thiago Alves, que deixou a quadra com câimbras. Apesar de ter cortado a vantagem para 20/15, o estrago já havia sido feito. O clima esquentou na rede entre Vini e William. Mas foi logo controlado. Os visitantes estavam dispostos a estragar a festa e conseguiram com um ataque de Vini: 25/17. Veja no vídeo ao lado.

- É o trabalho de um ano inteiro que estamos finalizando aqui hoje. Foi difícil. Estão todos de parabéns. Eu não fiz nada. Parabéns ao Cruzeiro também. Esse título é do grupo. Estou muito emocionado - disse Vini.

Fla reage, vence Flu nos pênaltis e fica a 90 minutos do título carioca

Nem Ronaldinho, nem Thiago Neves: mais uma vez o herói da classificação do Flamengo foi o goleiro Felipe. Após o empate por 1 a 1 no tempo normal (Rafael Moura marcou para o Tricolor, e Thiago Neves igualou), a semifinal da Taça Rio foi para os pênaltis. O goleiro rubro-negro pegou duas cobranças e foi decisivo na vitória do Rubro-Negro sobre o Fluminense por 5 a 4. O camisa 1 do Fla também pegou duas penalidades na semifinal da Taça Guanabara, contra o Botafogo - e a equipe depois venceu o Boavista na final. Com isso, a equipe da Gávea será campeã estadual por antecipação se superar o Vasco no próximo domingo, às 16h, no Engenhão.

Sem Ronaldinho, desfalque de última hora por lesão no joelho esquerdo, Léo Moura, que machucou o joelho direito logo no início da partida, e Maldonado, que vai operar o joelho esquerdo, o Flamengo mostrou força suficiente para buscar um empate que se mostrava distante após um primeiro tempo ruim. De quebra, o Rubro-Negro também assegurou sua hegemonia no Rio, já que mesmo que perca para o Vasco, continuará com 31 títulos estaduais contra 30 do Flu.

As duas equipes voltam a campo durante a semana, por competições diferentes. O Fluminense inicia o duelo das oitavas de final da Libertadores recebendo o Libertad, do Paraguai, no Engenhão, na quinta-feira. Um dia antes, o Flamengo enfrenta o Horizonte, no Ceará, no jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil.

Temporal, apagão e Flu em vantagem


Sob forte chuva, o clássico começou também com os nervos à flor da pele. O clima de tensão era evidente nos dois lados, mas era o Fluminense o time mais perigoso nos minutos iniciais. E foi Rafael Moura quem protagonizou o primeiro lance claro de gol. Depois de um erro de passe de Welinton, o atacante recebeu a bola frente a frente com Felipe, que saiu de carrinho para dividir fora da área. He-Man caiu após ser tocado por Felipe, e o árbitro Péricles Bassols interpretou como simulação. No entanto, o goleiro do Flamengo poderia ter sido expulso, caso fosse marcada uma falta. Mas quem levou o amarelo foi o jogador tricolor.

Minutos antes, o time rubro-negro perdeu um de seus principais jogadores. Após um choque com Conca, Léo Moura sentiu o joelho direito e não teve mais condições de seguir em campo. O lateral-direito já é desfalque na partida de volta contra o Horizonte-CE.

Quando o jogo começava a ganhar em emoção, os refletores do Engenhão se apagaram, causando uma paralisação de 11 minutos. Após o reinício, com a luz apenas parcialmente acesa, o goleiro Felipe reclamou de não enxergar direito. Assim, o árbitro Péricles Bassols parou o jogo por mais dez minutos, até que a iluminação fosse totalmente restabelecida.
Com o jogo a todo vapor, o Fluminense tomou as ações do ataque e não demorou para abrir o placar, num lance irregular. Após cobrança de falta na área, Gum subiu e ajeitou para Rafael Moura, que, em posição de impedimento, fez, de cabeça, 1 a 0 para o Tricolor, aos 22 minutos.

A desvantagem criou um clima de nervosismo nos jogadores do Flamengo, que passaram a cometer muitas faltas. O time tricolor respondia, e ao fim do primeiro tempo seis cartões amarelos foram distribuídos – três para cada lado.

Mas passado o susto, o Flamengo conseguiu se ajeitar em campo, apesar dos muitos erros de passe, e equilibrar o clássico. Em boa trama pelo meio, Thiago Neves achou Diego Maurício, que chutou de canhota. Ricardo Berna mandou para escanteio. O Fluminense falhava na criação no meio-campo, fazendo com que Fred e Rafael Moura fossem obrigados a recuar para buscar jogo. Quando o Tricolor chutava a gol, o Fla contava com as boas defesas de Felipe.

Flamengo empata no segundo tempo e leva decisão para os pênaltis


Diante da necessidade da vitória, Vanderlei Luxemburgo decidiu queimar suas duas substituições restantes no intervalo. O Flamengo voltou para o segundo tempo com Deivid e Bottinelli no lugar de Wanderley e Fernando, respectivamente.

O Fluminense foi o primeiro a criar chances no segundo tempo, obrigando Felipe a uma bela sequência de defesas, ainda nos minutos iniciais. Mas, sem objetividade, o Tricolor perdeu terreno para o Flamengo, que empatou aos 22 minutos. Willians lançou na área, e Thiago Neves subiu mais do que Valencia para, de cabeça, fazer 1 a 1.
Com a qualidade técnica em baixa nos dois lados, Fluminense e Flamengo tentaram, em vão, a vitória. Mas com poucas chances criadas, os 90 minutos terminaram em empate. Assim, a decisão do adversário do Vasco na final da Taça Rio aconteceria nos pênaltis.

Nas cobranças, o Flu abriu a série com Fred, que converteu. O Fla errou com Renato, que parou nas mãos de Berna. Souza, porém, chutou para a fora a chance de manter a vantagem, e Deivid igualou. Edinho e Conca marcaram para o time das Laranjeiras, assim como Galhardo e Bottinelli, estabelecendo o 3 a 3 no placar.

Felipe defendeu o chute de Araújo, e Thiago Neves ficou com a vitória aos seus pés. Mas o camisa 1 tricolor saltou e também pegou, levando a decisão para as cobranças alternadas. Gum fez, assim como David Braz. Porém, Felipe voltou a brilhar ao defender o tiro de Tartá - curiosamente, os três jogadores que saíram do banco do Flu erraram suas cobranças (Tartá, Araújo e Souza), enquanto os três do Fla converteram (Deivid, Galhardo e Bottinelli). Diego Maurício, que foi o substituto de Ronaldinho, não perdoou e selou a classificação do Fla com a vitória por 5 a 4.

São Paulo despacha a Portuguesa e pegará o Santos na semifinal paulista

O São Paulo não foi brilhante. Longe disso. Chegou até a passar dificuldades em vários lances. No entanto, fez prevalecer sua melhor qualidade técnica sobre a Portuguesa, neste domingo à tarde, na Arena Barueri. Venceu por 2 a 0 e fará a semifinal do Paulistão com o Santos, no próximo final de semana. A Lusa, na base da vontade, tentou se igualar, mas sofreu demais com a falta de qualidade de seus jogadores de frente e ficou no caminho.

Ilsinho e Dagoberto marcaram os gols do Tricolor. O clássico San-São deverá ser disputado no sábado, pois o Peixe precisa viajar para o México onde, na terça-feira seguinte, enfrentará o América-MEX pelas oitavas de final da Taça Libertadores da América. Como teve melhor campanha na primeira fase a equipe são-paulina será mandante, jogando no Morumbi.

A Portuguesa bem que tentou endurecer. Começou o jogo bem posicionada, marcando bem no meio de campo e construindo jogadas pelo lado direito, com Henrique combinando lances com Marcos Pimentel. Com a bola no pé, a Lusa tinha três jogadores à frente - Henrique, Jael e Luis Ricardo - abrindo a zaga são-paulina.

Faltava, porém, maior capricho no passe final e mais movimentação. Embora rondasse a área tricolor, a Portuguesa não conseguia ameaçar Rogério Ceni. O São Paulo, que perdeu Lucas - machucado - antes do jogo, sentia falta de alguém para coordenar o meio. Só chegava em jogadas de bola parada. E foi exatamente assim que criou o primeiro lance de perigo da partida. Aos 25, Dagoberto cobrou falta da esquerda. Miranda subiu e desviou. A bola passou raspando a trave direita. Imediatamente após esse lance, a Lusa conseguiu, enfim, assustar o Rogério Ceni. Marco Antônio chutou de fora. O goleiro bateu roupa, mas se recuperou a tempo de pegar a bola antes que Jael chegasse.Quando começava a ser abatido por uma certa preguiça, o São Paulo teve uma mãozinha do acaso. Aos 29, Rodrigo Souto, com dores, pediu para sair. O técnico Paulo César Carpegiani escolheu o atacante Henrique para substituir o volante. A mudança tática acordou o Tricolor. Com mais um jogador de frente, o time do Morumbi passou a criar jogadas com toques rápidos, bola no chão. Ilsinho e Marlos, em constante movimentação, abriam a linha de volantes da Lusa. Dagoberto também ajudava a confundir a zaga, com bastante velocidade. Dessa forma, o gol não tardou a sair. Aos 40, Marlos achou Jean entrando sozinho pela direita. O lateral foi à linha de fundo e acertou um belo cruzamento para Ilsinho, que escorou com força, de cabeça, matando o goleiro Weverton.

A Portuguesa não se abateu. Embora já não tivesse mais tanto a bola como nos primeiros minutos, ainda conseguiu dar outro susto nos são-paulinos quando, aos 44, Ferdinando recebeu passe de Marco Antônio e encheu o pé. O tiro, da entrada da área, saiu tão forte que Rogério espalmou para a frente. A zaga tricolor acabou afastando o perigo.
O São Paulo voltou meio sonolento para o segundo tempo. Parecia estar satisfeito com o 1 a 0. Passou a priorizar o toque curto, mais de lado, sem aprofundar jogadas. Quase pagou um preço muito caro por seu desinteresse. Aos 29, em cobrança de escanteio da esquerda, Luis Ricardo subiu no primeiro pau e desviou de cabeça. Rogério Ceni operou um milagre espalmando a bola. O lance acordou a Lusa, que, até então, havia sido um time burocrático, lento, sem um pingo de criatividade.

Após essa defesa do goleiro são-paulino, a Portuguesa começou a acreditar que era possível jogar de igual para igual. Aos 33, Ferdinando entrou pela meia esquerda e chutou rasteiro. Ceni defendeu novamente. No entanto, não dava para a Lusa se igualar à equipe são-paulina.

Quando o Tricolor parecia morto, um contra-ataque mortal. Aos 35, Ilsinho arrancou pela direita. À sua frente, nenhum marcador. Ele foi até a linha de fundo e cruzou para Dagoberto, que entrava sozinho pelo meio. O atacante, de chapa, pé direito, jogou a bola no canto direito. Ela ainda bateu na trave antes de morrer nas redes da Lusa. Estava resolvida a questão.

Palmeiras passa aperto, mas vence e agora vai encarar o rival Corinthians

Luiz Felipe Scolari manteve o seu bom histórico com o Palmeiras. Na 51ª partida eliminatória sob o comando do técnico, o Verdão bateu o Mirassol por 2 a 1 e agora se junta aos outros três grandes do estado na semifinal do Campeonato Paulista. Na noite deste domingo, no Pacaembu, o treinador alcançou a sua classificação de número 37. Mas não sem um pouco de drama.

Depois de sair na frente com um golaço de Valdivia, aos 10 do primeiro tempo, o Palmeiras levou o empate antes de descer para o intervalo, justamente de um ex-corintiano – Marcelinho, revelado pela base alvinegra e ainda atleta do Timão.

Os erros nas finalizações ficaram claros, principalmente com Luan. O atacante teve pelo menos duas boas chances de marcar, mas acabou desperdiçando. Coube a Márcio Araújo, atleta “queridinho” de Felipão e muito prestigiado no grupo, a missão de tirar a igualdade do marcador e colocar o Palmeiras no confronto com o Corinthians, que no sábado venceu o Oeste por 2 a 1.

Sem compromissos durante a semana, o Palmeiras apenas assiste à definição de seu adversário nas quartas de final da Copa do Brasil – o Coritiba - campeão paranaense invicto neste domingo - venceu o primeiro jogo contra o Caxias por 4 a 0 e joga a volta na quinta-feira. O Alviverde folga nesta segunda-feira e depois terá pela frente uma semana cheia de treinos até a decisão com o Corinthians. A outra semifinal será entre São Paulo e Santos, que eliminaram Portuguesa (2 a 0) e Ponte Preta (1 a 0), respectivamente.

A partida decisiva entre Palmeiras e Mirassol começou em alta velocidade, com as duas equipes tendo boas oportunidades. Apesar de ter apenas uma pequena torcida no Pacaembu de maioria verde e branca, o time interiorano não se intimidou e arriscou o primeiro chute contra Deola. Aos 4 minutos, o goleiro que deixou Marcos no banco de reservas espalmou um bom chute de Serginho.Para diminuir os ataques palmeirenses, Ivan Baitello tentou fechar mais o time, tirando o lateral-direito Samuel e apostando em Daniel Marques. Mas o Alviverde esbarrava mesmo era em seus próprios erros.

Luan, como no primeiro tempo, desperdiçava muitos passes e conclusões. Até Kleber e Valdivia pareciam não se entender na hora do arremate final. Em uma das chances, o Gladiador driblou três dentro da área e cruzou. Mas o Mago não conseguiu alcançar a bola.

Se a frente não resolvia, o jeito era arriscar de longe. E foi o que fez Márcio Araújo, um dos “queridinhos” de Felipão no time. Aos 11 minutos, o volante viu o espaço abrir e arriscou. Fernando Leal não conseguiu alcançar. Os 2 a 1 evitavam os temidos pênaltis.

A situação palmeirense melhorou ainda mais quando Xuxa, principal homem do Mirassol, foi expulso por receber o segundo cartão amarelo. O Alviverde tinha mais espaço para avançar e dava liberdade para Valdivia emendar os seus chutes no vácuo.

No Mirassol, Marcelinho era o único que tirava alguma tranquilidade da defesa palmeirense. A velocidade do atacante, porém, não era páreo para a defesa alviverde, a melhor do estadual com somente nove gols sofridos. E no ataque, o time de Felipão seguia perdendo a oportunidade de conseguir uma vitória mais sossegada. Rivaldo, por exemplo, esteve frente a frente com Fernando Leal, mas o goleiro levou a melhor. E o arqueiro do Mirassol, no desespero, se mandou a outra área para ver se empatava a partida em cobrança de falta. Sem chances.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Massa torce por reação da Ferrari nas três semanas antes do GP da Turquia

Após o sexto lugar no GP da China, Felipe Massa disse que espera uma melhora da Ferrari após as três semanas de intervalo antes da corrida na Turquia, que marca o início da temporada europeia da Fórmula 1. Para o brasileiro, o maior problema da equipe italiana continua a ser o desempenho nos treinos classificatórios. Os carros do time ainda não chegaram perto de poles.

- Foi bom para a Fórmula 1 que Lewis tenha vencido a corrida em Xangai, para não termos o mesmo carro vencendo toda as vezes. Entretanto, não podemos esquecer que Sebastian ainda chegou em segundo. Agora temos três semanas para tentar reagir e chegar na próxima corrida com um melhor desempenho no treino classificatório. Estou ansioso por este intervalo um pouco mais longo que o habitual. Vou passar em casa e seguir com atenção os trabalhos em Maranello antes de ir para Istambul - diz Massa, em seu blog no site oficial da Ferrari.

O brasileiro disse também que o desempenho do modelo com pneus duros precisa evoluir. Massa perdeu algumas posições no fim da prova na China por causa do uso dos compostos.

- Precisamos conseguir nos classificar melhor para largar mais à frente, o que ajuda na corrida, mesmo com a menor importância da posição no neste ano. Na China nem foi tão ruim e ganhei uma posição logo no início, fui para quinto. A corrida foi interessante, fiz algumas ultrapassagems, mas quem optou por fazer três paradas acabou nos alcançando mais rápido do que esperávamos. Eles tinham os pneus em melhor estado e conseguiram me passar. Nosso maior problema foi o fraco desempenho com os duros, não a tática de duas paradas.

Hamilton elogia, mas cobra melhorias na McLaren: ‘É só o começo da luta’

Lewis Hamilton foi do susto à vitória no GP da China, no domingo. O britânico superou o alemão Sebastian Vettel (RBR), líder do campeonato, e quebrou um jejum que vigorava desde o GP da Bélgica, no ano passado. Mas, para ele, o triunfo, apesar de “incrível”, foi apenas o começo da luta. Segundo o piloto, para alcançar a RBR, sua equipe precisa fazer ajustes para a próxima corrida da Fórmula 1, no dia 8, em Istambul.

- Ainda precisamos trabalhar para alcançarmos a RBR. Não me entendam mal, o que fizemos foi incrível, mas precisamos seguir para a Turquia com mais atualizações e melhorias se quisermos continuar lutando na frente. E sabemos que outros times não ficarão parados também. Apesar de essa vitória ser a forma perfeita de voltar à Europa e se preparar para Istambul, é apenas o começo da luta – disse, em entrevista ao site da McLaren.

Hamilton por pouco não foi impedido de competir na China. Seu carro teve um vazamento de combustível, e os mecânicos e engenheiros da McLaren tiveram de fazer uma operação para solucionar o problema. Liberaram o piloto a 30 segundos do fechamento dos boxes, sem uma parte da tampa do motor.

- Precisávamos dessa vitória. Olhando para algumas semanas atrás, fizemos algo inacreditável na equipe. Transformar o carro em um vencedor. Nunca fizemos algo grande desse jeito em um espaço de tempo tão curto.

Carmelo brilha sozinho, mas Boston arranca vitória dramática e faz 2 a 0

Sem Chauncey Billups e Amare Stoudemire, o cenário do segundo tempo do jogo 2 em Boston era claro: Carmelo Anthony contra os Celtics. E o ala dos Knicks só não fez chover. Com 42 pontos e 17 rebotes, seria uma atuação antológica do exército azul de um homem só. Mas no fim do dia, riram por último os verdes. No sufoco, o time da casa arrancou a vitória do alívio por 96 a 93, abrindo 2 a 0 na série de playoffs. Ainda precisando de quatro triunfos na melhor de sete, Carmelo vai ter de se virar em Nova York para recolocar seu time na briga.
Apesar da grande performance no segundo tempo, Anthony foi muito bem marcado nas últimas posses e se viu obrigado a passar a bola. Em uma delas, Jared Jeffries correspondeu, virando o placar para os Knicks a 19 segundos do fim. Kevin Garnett recuperou a liderança para o Boston com um gancho no garrafão, e no ataque seguinte os visitantes se enrolaram. Garnett apareceu a tempo, se jogou no chão, agarrou a bola e pediu tempo. Aí veio o vacilo de Carmelo: com apenas quatro segundos no relógio, ele viu Delonte West receber a bola e demorou para perceber que precisava fazer uma falta. Tarde demais.

Rajon Rondo foi o cestinha do Boston com 30 pontos e sete assistências. Herói na parte final, Garnett fez apenas 12 no ataque, mas compensou com 10 rebotes e seis passes. Paul Pierce, que tentou se virar na medida do possível para marcar um endiabrado Anthony, terminou com 20 pontos.

Pelo lado dos Knicks, Billups não jogou, com uma lesão no joelho esquerdo, e Amare ficou apenas 16 minutos em quadra, com dores nas costas. Carmelo colocou o time nas costas e contou com pouca ajuda: 14 pontos de Toney Douglas e dez de Jeffries, que poderia até ter saído como herói, se Garnett não tivesse virado o jogo para os Celtics.

Após duas partidas muito equilibradas em Boston, a série se muda agora para Nova York. O jogo 3 está marcado para sexta-feira, e o 4 será no domingo. Quem vencer quatro vezes primeiro avança para as semifinais do Leste.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Miami Heat derrota o Charlotte e chega à sexta vitória seguida

O Miami Heat confirmou que está em grande fase e conseguiu sua sexta vitória seguida nesta segunda-feira. Com direito a 38 pontos de LeBron James e 31 de Dwyane Wade, o time derrotou o Charlotte Bobcats por 96 a 82 (47 a 43 no intervalo), fora de casa.

Wade ainda conseguiu um duplo-duplo, pegando 11 rebotes além dos 31 pontos. LeBron ficou no quase, com nove rebotes. Do lado dos Bobcats, o armador Stephen Jackson anotou 22 pontos e deu cinco assistências.

O Miami, que venceu 18 de suas últimas 19 partidas, lidera a Divisão Sudeste com 27 vitórias e nove derrotas na temporada. O time está em segundo na Conferência Leste, atrás do Boston Celtics.

Orlando também vence a sexta seguida
Com grande contribuição de Dwight Howard e Hedo Turkoglu, o Orlando Magic também venceu sua sexta partida consecutiva nesta segunda-feira. Jogando na Flórida, a equipe conseguiu uma boa recuperação no segundo tempo e derrotou o Golden State Warriors por 110 a 90 (44 a 53 no intervalo).

Howard conseguiu um duplo-duplo, com 22 pontos e 17 rebotes, enquanto Turkoglu fez um triplo-duplo ao marcar dez pontos, pegar 14 rebotes e dar dez assistências. O maior pontuador do Golden State foi o armador Monta Ellis, que marcou 20 pontos.

Resultados desta segunda-feira da NBA:
Orlando Magic 110 x 90 Golden State Warriors
Charlotte Bobcats 82 x 96 Miami Heat
Boston Celtics 96 x 93 Minnesota Timberwolves
New Orleans Hornets 84 x 77 Philadelphia 76ers
Denver Nuggets 113 x 106 Houston Rockets
Utah Jazz 102 x 97 Detroit Pistons

Tricolor apaixonado, lateral-esquerdo Juan se apresenta: 'Me sinto em casa'

Sócio de carteirinha e torcedor declarado, o lateral-esquerdo Juan foi apresentado oficialmente nesta terça-feira como o primeiro reforço do São Paulo para a temporada 2011. Dez anos depois de deixar as categorias de base do Tricolor para defender o poderoso Arsenal-ING, o jogador retorna para ser titular absoluto e acabar com a insconstância na posição.

- É difícil encontrar palavras. É uma alegria, um prazer muito grande estar de volta à minha segunda casa. Joguei por seis anos na base. Tenho uma vontade muito grande de demonstrar o meu valor. Nunca deixei de frequentar o clube, de estar aqui. Tenho muitos amigos e me sinto em casa. Isso vai aumentar minha cobrança de render melhor, de jogar bem e ajudar o clube a conquistar títulos - afirmou o atleta, que vestirá a camisa 16.

Juan mora no bairro do Morumbi e sempre foi figurinha carimbada no clube. Foram dez temporadas longe do São Paulo, com passagens por Milwall-ING, Fluminense e Flamengo. Mesmo distante, não deixou de pagar suas mensalidades tricolores.

- Desde que eu saí já era sócio e continuei. Sempre frequentei o clube nas férias, tenho muitos amigos lá. O São Paulo sempre fez parte da minha vida - disse.

Apesar do acerto rápido entre diretoria e jogador, o anúncio oficial se arrastou por algumas semanas. Fora do Flamengo, Juan optou por esperar a movimentação do mercado europeu antes de bater o martelo com o São Paulo. Como não teve ofertas tentadoras para regressar ao Velho Continente, acabou fechando com o time do Morumbi.
04/01/2011 16h53 - Atualizado em 04/01/2011 17h04

Tricolor apaixonado, lateral-esquerdo Juan se apresenta: 'Me sinto em casa'
Depois de cinco anos no Flamengo, jogador volta ao clube que o revelou
Por Carlos Augusto Ferrari
São Paulo

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Juan na chegada ao São Paulo nesta terça
(Carlos Augusto Ferrari/GLOBOESPORTE.COM)Sócio de carteirinha e torcedor declarado, o lateral-esquerdo Juan foi apresentado oficialmente nesta terça-feira como o primeiro reforço do São Paulo para a temporada 2011. Dez anos depois de deixar as categorias de base do Tricolor para defender o poderoso Arsenal-ING, o jogador retorna para ser titular absoluto e acabar com a insconstância na posição.

- É difícil encontrar palavras. É uma alegria, um prazer muito grande estar de volta à minha segunda casa. Joguei por seis anos na base. Tenho uma vontade muito grande de demonstrar o meu valor. Nunca deixei de frequentar o clube, de estar aqui. Tenho muitos amigos e me sinto em casa. Isso vai aumentar minha cobrança de render melhor, de jogar bem e ajudar o clube a conquistar títulos - afirmou o atleta, que vestirá a camisa 16.

Juan mora no bairro do Morumbi e sempre foi figurinha carimbada no clube. Foram dez temporadas longe do São Paulo, com passagens por Milwall-ING, Fluminense e Flamengo. Mesmo distante, não deixou de pagar suas mensalidades tricolores.

- Desde que eu saí já era sócio e continuei. Sempre frequentei o clube nas férias, tenho muitos amigos lá. O São Paulo sempre fez parte da minha vida - disse.

Apesar do acerto rápido entre diretoria e jogador, o anúncio oficial se arrastou por algumas semanas. Fora do Flamengo, Juan optou por esperar a movimentação do mercado europeu antes de bater o martelo com o São Paulo. Como não teve ofertas tentadoras para regressar ao Velho Continente, acabou fechando com o time do Morumbi.


Juan veste a camisa tricolor na apresentação oficial (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)- Eu sempre tive interesse em voltar para o São Paulo por ser minha segunda casa, um grande clube. Acho que nós tivemos um acerto bem rápido e eu quis analisar o mercado do exterior um pouco melhor. Pensando em Brasil, a ideia sempre foi ficar no São Paulo - ressaltou.

Juan chega ao São Paulo com status de titular. A concorrência, porém, será grande na lateral esquerda. O técnico Paulo César Carpegiani tem outras três opções no elenco: Junior Cesar, Carleto e Diogo. Entretanto, apenas o primeiro chegou a se firmar como titular, mas vem se recuperando de uma cirurgia no tendão do pé esquerdo.

- Eu acho que tenho que procurar jogar o meu futebol da melhor maneira para ajudar o São Paulo. Está na mão do treinador quem vai jogar. Eu me dedico muito e aqui não vai ser diferente - completou.

Jornal italiano diz que Ronaldinho já acertou contrato com o Grêmio

Mais um capítulo da novela Ronaldinho Gaúcho, agora com sotaque italiano e possível final feliz para o Grêmio: o site do jornal "La Gazzetta dello Sport" publicou que o camisa 80 já acertou o contrato com o clube de Porto Alegre e que o anúncio oficial deverá ser feito ainda nesta terça-feira.

A "Gazzetta" está fazendo um tempo real das negociações de janeiro e publicou às 19h21m de Milão (16h21m de Brasília) que Ronaldinho disse "sim" à proposta do Grêmio e que o "acordo foi formalizado há poucos minutos". O texto afirma ainda que o craque começará uma nova era em sua carreira, agora no Brasil.

A terça tem sido de várias notícias sobre o futuro de Ronaldinho. Além do Grêmio, o irmão e empresário do craque, Roberto Assis, também está negociando com Flamengo e Palmeiras desde o final de 2010. Mas durante o dia surgiu o interesse do Corinthians, que teria o apoio de Ronaldo para convencer o xará gaúcho a jogar no Parque São Jorge.

Na Europa, o Blackburn confirmou que conversou com representantes do meia-atacante. O trunfo do clube inglês seria o poderio ecônomico do grupo indiano Venky's, que comprou a equipe recentemente: Ronaldinho ganharia R$ 53,8 milhões em dois anos.

BRASIL MUNDIAL FC: o que você acha do retorno de Ronaldinho ao Brasil? Comente!

Oficialmente, o vice-presidente de futebol do Grêmio, Antônio Vicente Martins, diz que terá uma reunião com Assis na quarta, em Porto Alegre. Com um plano de marketing elaborado pela nova diretoria, o clube oferecere aproximadamente R$ 1 milhão por mês a Ronaldinho por quatro anos de contrato. A ideia é manter um salário de R$ 300 mil, complemetando o valor com outros R$ 700 mil provenientes da participação do craque nos lucros da publicidade obtida com sua contratação.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

All-Star Game encanta mais de 100 mil fãs em Dallas

A torcida foi digna do Maracanã dos velhos tempos: 108.713 torcedores lotaram as arquibancadas do Cowboys Stadium neste domingo para uma noite memorável no All-Star Game da NBA. Diante do maior público da história em uma partida de basquete, o jogo nem precisava ser atrativo até os últimos segundos. Mas foi. Após um show de lances acrobáticos, principalmente no segundo tempo, o time do Leste bateu o do Oeste por apertados 141 a 139.
Eleito o MVP da partida, Dwyane Wade, do Miami Heat, comandou o Leste com 28 pontos, 11 assistências e cinco roubadas. Ele contou com a ajuda de dois companheiros de sua turma de draft: LeBron James (25 pontos e seis passes) e Chris Bosh (23 pontos e 10 rebotes). O pivozão Dwight Howard também fez bonito, com 17 pontos, cinco rebotes e três tocos.Pelo lado do Oeste, o cestinha foi Carmelo Anthony 27 pontos e 10 rebotes. Dirk Nowitzki, que joga em Dallas e contava com o apoio da torcida, contribuiu com 22 pontos. Outros cinco jogadores pontuaram em dígitos duplos: Chauncey Billups (17, incluindo cinco cestas de três que recolocaram o Oeste no jogo), Kevin Durant (15), Deron Williams (14), Pau Gasol (13) e Amare Stoudemire (12).

Entre os mais de 108 mil espectadores no estádio do Dallas Cowboys, time de futebol americano, estavam o técnico da seleção brasileira de basquete, Rubén Magnano, e dirigentes da CBB. Foi a última escala da viagem do treinador para conversar com Anderson Varejão, Nenê e Leandrinho.

A primeira cesta da noite coube ao favorito da casa: Dirk Nowitzki, do Dallas Mavericks, que levantou a torcida com um arremesso certeiro de média distância. O Oeste abriu 6 a 0 e parecia animado, mas LeBron James acordou e, com um tiro do canto da quadra, fez os primeiros pontos do Leste.
No início da partida, os jogadores se negavam a fazer na quadra o que o público queria ver das arquibancadas. Em vez de enterradas, os atletas insistiam nos arremessos. Até o pivô Dwight Howard arriscou – e acertou! – uma cesta de três. Ainda em ritmo lento apesar do placar alto, o primeiro quarto terminou com 37 a 34 para o Leste, graças aos 11 pontos de Howard. Do outro lado, Carmelo Anthony largou como cestinha e fez 13.

No segundo quarto, o pivô do Magic não pontuou e abriu espaço para LeBron (11 pontos), Dwyane Wade (10) e Chris Bosh (10). Na saída para o vestiário, o Leste vencia por 76 a 69.
O intervalo teve apresentações das cantoras Shakira e Alicia Keys. Acostumadas às grandes plateias em estádios mundo afora, as duas levantaram a torcida no Cowboys Stadium.

Se o jogo foi morno no primeiro tempo em relação às enterradas, o terceiro período foi rico em lances acrobáticos. Wade assumiu o papel de maestro e começou a distribuir passes para as cravadas de LeBron e Howard. O Leste chegou a abrir vantagem, mas o Oeste correu atrás e, já no quarto período, cortou a diferença para apenas dois pontos.

Jogo sério nos últimos minutos

Nos minutos finais, ninguém queria pensar em perder. O Oeste não desistiu em nenhum momento, e Chauncey Billups empatou o jogo com um tiro de três a um minuto do fim. A reação puxada por Billups sofreu um baque pelas mãos de Deron Williams, que cometeu um erro bobo e obrigou o Oeste a fazer falta em Wade para evitar uma bandeja fácil.
Começou ali uma sequência de lances livres. O ala do Miami acertou seus dois; Nowitzki repetiu a dose do outro lado; e Bosh abriu 141 a 139 para a conferência Leste a cinco segundos do fim da partida.
O Oeste tentou colocar a bola na mão de Nowitzki, mas quem recebeu foi Carmelo. Bem marcado, ele desferiu um chute de três desequilibrado e errou. Fim de papo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Renascidos após a tragédia, Saints batem os Colts e conquistam o Super Bowl 44

Recuperação, renascimento, ressurreição. Não faltam adjetivos para descrever a história do Super Bowl 44. Na noite deste domingo, no Sun Life Stadium, em Miami, o New Orleans Saints colocou um ponto de exclamação em sua saga redentora ao bater o Indianapolis Colts por 31 a 17. Cinco anos após ver sua cidade destruída pelo furacão Katrina, a equipe de Nova Orleans conquista seu primeiro título da NFL e chega ao topo do futebol americano.
Se a conquista é uma volta por cima para a cidade, o mesmo pode ser dito sobre o quarterback do time, Drew Brees. Também em 2005, uma lesão no ombro direito quase acabou com a carreira do jogador, hoje com 31 anos. Ele acabou ficando sem contrato na equipe em que jogava, o San Diego Chargers, e não podia imaginar que, meia década depois, seria campeão.

Brees igualou um recorde do Super Bowl com 32 passes completados, sendo o último para Jeremy Shockey selar a vitória a 5m42s do fim. Eleito o MVP da partida, o quarterback sabia que a história de superação de Nova Orleans faria a torcida pelos Saints extrapolar fronteiras.

- Nós apenas acreditamos em nós mesmos e sabíamos que tínhamos uma cidade inteira nos empurrando, quem sabe até um país inteiro. Eu passei muito tempo imaginando como seria este momento, e ele é muito melhor do que eu esperava - festejou Brees.
Até dentro do Super Bowl os Saints foram obrigados a reagir. O período inicial foi todo do time de Indianápolis, que fez o primeiro touchdown da partida a 36 segundos do fim. Um passe perfeito de 19 jardas saiu das mãos do craque Peyton Manning e encontrou Pierre Garcon a caminho da end zone. A primeira parcial terminava ali, com 10 a 0 para os Colts.

Os Saints pontuaram pela primeira vez no field goal de Garrett Hartley, a 9m34s do fim do segundo período. Antes do intervalo, a equipe de Nova Orleans conseguiu cortar um pouco mais a vantagem e chegou à metade da partida perdendo por 10 a 6.

No intervalo, a banda de rock britânica The Who levantou a torcida no Sun Life Stadium lotado. No retorno à partida, a primeira reviravolta. A 11m41s do fim do terceiro período, Drew Brees lançou para Pierre Thomas, que escapou da marcação perto da end zone e fez o touchdown. Com 13 pontos consecutivos, o New Orleans virou para 13 a 10, enquanto Thomas dançava à beira do campo e incendiava a torcida.

A resposta, no entanto, veio rápido. Os campeões da Conferência Americana fizeram outro touchdown com Joseph Addai a 6m15s do fim do terceiro quarto, virando o placar novamente para 17 a 13. Os Saints encostaram antes da virada para o último período, deixando o placar em 17 a 16.
O Indianapolis teve a chance de ampliar o placar, mas errou um chute, e as viradas continuaram no quarto final. Jeremy Shockey cruzou a end zone e, com o touchdown, colocou os Saints à frente por 22 a 17. Na sequência, Lance Moore recebeu o passe saltando de dentro da end zone, e após muita polêmica com a arbitragem, foram confirmados mais dois pontos para o time de Nova Orleans: 24 a 17, na marca de 5m35 para o fim.

No desespero por um touchdown salvador, Peyton Manning não conseguiu conectar seus lançamentos. Para piorar sua situação, o craque teve um passe interceptado por Tracy Porter, que correu 74 jardas e, para o delírio da torcida, fez o touchdown redentor para garantir a vitória dos Saints a pouco mais de três minutos do fim.

Enquanto o técnico Sean Payton levava o tradicional banho de energético, Manning deixava o campo cabisbaixo. Com a chuva de papel picado, New Orleans renasceu.

Aberto do Brasil mantém foco em Bellucci, que entra no top 30 pela 1ª vez

O título do ATP de Santiago, conquistado na madrugada desta segunda-feira, fez o brasileiro Thomaz Bellucci alcançar a melhor colocação pessoal no ranking da Associação de Tenistas Profissionais. Pela lista divulgada nesta segunda-feira pela ATP, o paulista de 22 anos subiu sete colocações, passando para a 28ª posição, com 1.351 pontos. Pela primeira vez, Bellucci figura entre os 30 melhores colocados do ranking.

Na nova lista, o brasileiro teve a maior ascensão entre os 60 primeiros colocados. O suíço Roger Federer mantém o topo da relação (11.350 pontos), seguido pelo sérvio Novak Djokovic. Não houve alteração entre os dez primeiros.

Nesta semana, Bellucci participa do Brasil Open, na Costa do Sauípe (Bahia). O paulista foi vice-campeão do torneio no ano passado, perdendo na decisão para o espanhol Tommy Robredo. E é a principal esperança do Brasil de quebrar o jejum no torneio. A última conquista nacional ocorreu em 2004, quando Gustavo Kuerten derrotou o argentino Agustin Calleri na final.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Kobe Bryant se torna maior cestinha da história dos Lakers; confira as marcas do astro

Aos 31 anos de idade, o ala Kobe Bryant entrou de vez para a história do Los Angeles Lakers. Mesmo já tendo quatro títulos da NBA pela franquia californiana, a estrela do time conseguiu uma marca na noite desta segunda-feira que dificilmente será superada nas próximas décadas. Com os 44 pontos na derrota para o Memphis Grizzlies, ele se tornou o maior cestinha de todos os tempos da equipe.

Enfileirando recordes e prêmios desde que chegou aos Lakers, equipe que o trouxe para a NBA após o draft de 1996, depois de ter sido escolhido pelo Charlotte Hornets, Bryant superou outra lenda do time: Jerry West viu sua marca de 25.192 pontos ser superada pelo atual camisa 24 da equipe. O ex-jogador, que também atuou apenas pelo time de Los Angeles em sua carreira, precisou de 14 temporadas para atingir tal pontuação, contra um pouco menos que 13 ligas e meia de Kobe.

“É, no mínimo, uma grande honra estar ao lado de jogadores com uma tradição tão grande quanto a do nosso esporte”, disse o jogador após alcançar a marca. “É uma grande conquista. Jerry West me ensinou muito quando tinha 17 anos. Me explicou muitas coisas sobre o jogo, sobre as regras, e mais e mais. Sou eu passando ele nesse recorde, mas sinto como se fosse nós dois. Isso ainda é mágico.”

Sem nem cogitar aposentadoria, ou mesmo deixar o Los Angeles Lakers, Kobe Bryant - que chegou à NBA direto do basquete colegial, sem passar pela universidade - pode ostentar, sem falsa modéstia, o título de maior jogador da maior liga do mundo do esporte na atualidade. Agora, além de buscar o bicampeonato consecutivo, ele também pode ir atrás dos maiores cestinhas do torneio. Nomes como Hakeem Olajuwon, Shaquille O'Neal, Michael Jordan e até mesmo Kareem Abdul-Jabbar podem começar a se preocupar.

MAIORES PONTUADORES DA HISTÓRIA DOS LAKERS:

1º) Kobe Bryant (25.208 pontos)
2º) Jerry West (25.192)
3º) Kareem Abdul-Jabbar (24.176)
4º) Elgin Baylor (23.149)
5º) Magic Johnson (17.707)
6º) James Worthy (16.320)
7º) Shaquille O'Neal (13.895)
8º) Gail Goodrich (13.044)
9º) Byron Scott (12.780)
10º) Jamaal Wilkes (10.601)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Varejão sai do banco e ajuda na vitória dos Cavs sobre o Los Angeles Clippers

O Cleveland Cavaliers, do ala brasileiro Anderson Varejão, venceu pelo placar de 114 a 89 o Los Angeles Clippers, pela temporada regular da NBA. Varejão saiu mais uma vez de reserva para entrar na lista dos três que marcaram duplos dígitos após conseguir 11 pontos e ser decisivo na defesa.

O brasileiro converteu cinco de seis arremessos e, de quatro tentativas, marcou um lance livre. Ele ainda pegou sete rebotes defensivos, deu dois tocos e recuperou três bolas.

Além de Varejão, o ala LeBron James também foi destaque dos Cavs, com um double-double de 32 pontos e 11 assistências. Pelo lado dos Clippers, o ala-armador Baron Davis liderou a equipe com 30 pontos.

Os Cavaliers (38-11) ampliaram sua sequência de vitórias para oito seguidas e é líder na Divisão Central. Os Clippers (20-27) não conseguem sair da crise na qual se encontram, com quatro derrotas consecutivas.

Todos os resultados da rodada:

San Antonio Spurs 89 x 103 Denver Nuggets
Boston Celtics 89 x 90 Los Angeles Lakers
Cleveland Cavaliers 114 x 89 Los Angeles Clippers
Detroit Pistons 86 x 91 Orlando Magic
New Jersey Nets 79 x 83 Philadelphia Sixers
Toronto Raptors 117 x 102 Indiana Pacers
Minnesota Timberwolves 112 x 91 Nova York Knicks
Oklahoma City Thunder 112 x 104 Golden State Warriors
Houston Rockets 110 x 113 Phoenix Suns

sábado, 30 de janeiro de 2010

Serena vence a final dos sonhos contra Henin e fatura o título do Australian Open

Na final dos sonhos do Australian Open, Serena Williams mostrou que merece o posto de número 1 do mundo. A americana deu um show nas devoluções, sacou bem quando precisou e, por 2 sets a 1, derrubou a belga Justine Henin e levantou o troféu do torneio pela quinta vez na carreira. A partida, que durou 2h07m, teve parciais de 6/4, 3/6 e 6/2.

O quinto título de Serena em Melbourne é também seu 12º em um Grand Slam. Além do penta australiano (2003, 2005, 2007, 2009 e 2010) ela tem um troféu de Roland Garros (2002), três de Wimbledon (2002, 2003 e 2009) e três do US Open (1999, 2002 e 2008).

O duelo deste sábado foi o 14º entre a americana e a belga, e Serena ampliou sua vantagem. Ela agora tem oito vitórias contra seis de Henin. Em finais, foi o quinto encontro, e a atual número 1 do mundo obteve seu terceiro triunfo sobre a rival. Curiosamente, foi a primeira decisão de Grand Slam entre elas.

Saque faz a diferença

Justine Henin começou a partida jogando bem do fundo de quadra e ameaçando o serviço de Serena. A americana teve de enfrentar break points no primeiro, no terceiro e no quinto games, mas se salvou de cinco break points. Sempre que precisou, executou um ace ou uma bola que forçou um erro da adversária.

A belga, por outro lado, demorou a encaixar seu saque e pagou caro por isso. No quarto game, com ótimas devoluções e uma dupla falta da oponente, Serena conseguiu a quebra de vantagem. A liderança da americana, porém, foi cortada no sétimo game. Henin enfim contou com erros da número 1 do mundo e chegou à quebra. Com o saque no oitavo game, a ex-líder do ranking empatou o duelo.
Na hora decisiva, Serena voltou a jogar melhor. A americana confirmou seu serviço com facilidade e jogou a pressão para Henin. A belga sacou dois aces, mas cometeu uma dupla falta e deu o primeiro set point à rival. Ela se salvou, mas cometeu outros dois erros não forçados e permitiu que Serena fechasse o primeiro set.

Papéis invertidos

Ao contrário do que aconteceu no primeiro set, foi Henin que teve seu serviço ameaçado no início da segunda parcial. Serena teve break points no segundo, mas a belga se salvou. As duas tenistas trocaram quebras no terceiro e no quarto games e chegaram empatadas ao sétimo game.

A ex-líder do ranking, então, achou um ritmo espetacular e atropelou nos três últimos games. Errando pouquíssimo e partindo para o ataque, Henin quebrou Serena no sétimo game e, no nono, com nova quebra, mandou o jogo para o terceiro set.

Serena vence duelo de devoluções

Com as duas tenistas já habituadas aos saques das adversárias, o terceiro set virou um confronto de grandes retornos de serviço. Melhor para Serena, que sacou melhor quando precisou. Belga e americana trocaram quebras do terceiro ao quinto games, e Serena, que tinha 3/2 de vantagem, confirmou seu serviço com um ace de segundo saque para abrir 4/2.

O saque indefensável na hora necessária deu confiança à número 1 do mundo, que fez outro belíssimo game em seguida e voltar a derrubar o saque da belga. No oitavo game, a americana sacou para o título e não bobeou.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Com design arrojado, McLaren busca o título

A McLaren lançou seu carro para a temporada 2010 da Fórmula 1 nesta sexta-feira, com o objetivo de brigar pelo título após o difícil ano de 2009. O evento foi realizado em Newbury, na Inglaterra, e o MP4/25, equipado com motor Mercedes, manteve o cromado que se tornou marca registrada da equipe nos últimos anos, com as laterais em vermelho. O modelo tem a barbatana de tubarão lançada pela RBR, que vai da tampa do motor à asa traseira.
As esperanças da equipe estão depositadas nos dois últimos campeões da categoria: os ingleses Jenson Button e Lewis Hamilton. Mesmo com a Mercedes tendo seu própria time, após a compra da Brawn GP, Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, nega que exista uma rivalidade entre as duas estruturas na Fórmula 1.

- Alexander Graham Bell disse que a preparação é a chave para o sucesso. E nos preparamos para esta temporada melhor do que nunca. Como chefe, estou honrado por representar esta grande equipe, mas sou apenas uma parte pequena de um grupo de pessoas fantásticas. Mas só podemos ser bem-sucedidos com grandes pilotos. Temos os dois últimos campeões da Fórmula 1. Ambos são vencedores. Além disso, construímos um carro que explora o conceito do difusor duplo. Continuamos parceiros da Mercedes e precisamos dar o melhor para bater a equipe deles. Queremos vencer em 2010 - diz Martin Whitmarsh.

O MP4/25 irá à pista pela primeira vez na próxima segunda-feira, em Valência, com o piloto de testes Gary Paffett ao volante. Segundo Paddy Lowe, diretor de engenharia, o desafio de ter dois campeões do mundo pressionou muito a equipe técnica da McLaren.

- Primeiro, somos uma equipe técnica que encarou um grande desafio. Ter dois campeões mundiais não é fácil; sentimos pressão para entregar o melhor equipamento para eles. É um carro muito sofisticado, mas muito elegante. Isto aconteceu porque os departamentos de aerodinâmica e de mecânica trabalharam juntos.